AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE
"Estamos a experimentar a
maior onda de extinções de espécies depois do desaparecimento dos dinossauros.
A cada hora, três espécies desaparecem.“
(Ahmed Djoghlaf, Secretário Executivo da CDB)
A história geológica da Terra mostra que a extinção de espécies sempre
ocorreu e faz parte do processo de evolução desde o início da vida. Todas as espécies que hoje vivem na Terra
são resultado dos vários bilhões de espécies que já existiram, sucedendo-se
umas às outras. O desaparecimento de espécies também deriva de interação
mútua entre elas, como competição e predação, e de constantes transformações do
ambiente. No entanto, a extinção de
espécies embora possa ser considerado um fenómeno natural do processo
evolutivo, a taxa de extinção a que assistimos atualmente (entre 100 e 1000
vezes superior a tudo o que conhecíamos antes) é uma evidente consequência da ação humana. Então, se o
comportamento humano é a principal causa da crise de extinção da biodiversidade, a
ética (que consiste na averiguação do que pessoas e sociedades consideram
correto a ser feito em determinada situação) deve ser parte da solução.
Mas quais os vários fatores que ameaçam, direta ou indiretamente, a
biodiversidade?
Por um lado, os fatores diretos incluem a perda/alteração de habitat, as
mudanças climáticas, a introdução de espécies alóctones, a sobre-exploração de
recursos naturais, a poluição (ex. a deposição excessiva de nutrientes), entre
outros. Estes fatores são constantes e estão a aumentar a intensidade.
Por outro lado, os fatores indiretos como mudanças demográficas,
económicas, sociopolíticas, científicas e tecnológicas, assim como, as
tendências culturais e religiosas, contribuem para a perda da biodiversidade.
Estes fatores operam mais de forma difusa, e aceleram um ou mais fatores
indiretos. (MA, 2005)
QUAIS AS PRINCIPAIS AMEAÇAS À
BIODIVERSIDADE?
Perda, alteração e fragmentação de habitats - esta pode resultar de
distúrbios naturais e antrópicos (como vulcões; sismos; secas; incêndios;
doenças; atividades humanas – agricultura; construção de infra-estruturas -
barragens e rede viária; urbanização rápida; entre outros).
Os incêndios florestais são um
dos promotores que mais drasticamente têm modificado os ecossistemas, com
consequências nefastas para a biodiversidade.
Além da mortalidade direta que provoca nas espécies, leva à devastação de
grandes áreas de habitat, pondo em causa a sobrevivência das espécies que
dependiam dos seus recursos. (Proença, et
al., 2009)
A agricultura tem contribuído
também para um prejuízo considerável da biodiversidade e dos ecossistemas,
principalmente por meio da conversão de
terras. Sendo a fragmentação de habitats mais grave na Europa e menos
severa na América do Sul. O setor
agrícola enfrenta portanto, um dilema crescente, precisa alimentar uma
população mundial cada vez maior, conservar a biodiversidade e gerir
sustentavelmente os recursos naturais num planeta cada vez mais pobre.
Os efeitos adversos da fragmentação de habitat por construção de rede viária têm sido visíveis em diversos grupos
de animais, incluindo invertebrados, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. As
estradas podem atuar como barreiras à
dispersão de animais levando ao isolamento genético de populações, a
problemas relacionados com cruzamentos intra-populacionais e à perda de
diversidade genética. Outro dos impactos da presença de estradas é o aumento da mortalidade por atropelamento,
essa situação constitui uma séria ameaça à conservação de populações locais e
pode ter repercussões ao nível da conservação das espécies. (Proença, et al.,
2009)
Informação relevante: As terras agrícolas cobrem mais de 25% da superfície
terrestre, excepto a Antártida. Nos últimos anos as florestas perderam 40% da
sua área; as zonas húmidas, 50%; os recifes de coral 20%. (RP, 2013)
Mudanças Climáticas - ao longo dos últimos 200 anos, o desmatamento e o uso de combustíveis
fósseis para atender à crescente procura de energia têm contribuído para um aumento de gases de efeito estufa (GEE) na
atmosfera terrestre. Este aumento de GEE está a provocar mudanças climáticas, com vários efeitos
adversos sobre o ambiente.
A biodiversidade, os ecossistemas e o clima estão estreitamente ligados. Os ciclos do clima local e global são
influenciados pela maneira como os ecossistemas sequestram e emitem os GEE,
como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Além
disso, as mudanças na cobertura do solo podem alterar os ciclos da água e
padrões de precipitação ao longo do tempo e do espaço, contribuindo para secas
e inundações. A perda de vegetação reduz
a capacidade dos ecossistemas de sequestrar CO2, enquanto processos naturais em
áreas húmidas e na agricultura liberam CH4.
Com o aumento das temperaturas devido à mudança climática, espera-se que se
agrave a perda de biodiversidade, se
modifiquem ecossistemas inteiros e
regiões de vegetação, e aumentem a prevalência de pragas e doenças, como
malária, dengue e cólera. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas) também prevê um aumento da frequência e intensidade de tempestades,
inundações e secas, bem como um aumento do nível do mar entre 8-88 cm entre
1990 e 2100 (IPCC, 2007).
Segundo previsões científicas, a
elevação de apenas 1ºC na temperatura atmosférica pode causar o desaparecimento
de diversas espécies que se encontram no limiar da extinção. A produção
alimentar também pode sofrer sérios prejuízos pela perda de organismos que
contribuem para o processo produtivo (IPCC, 2007)..
Informação relevante: O aumento da temperatura dos oceanos e as alterações
químicas induzidas pela absorção de dióxido de carbono poderão provocar a morte
de 95% dos corais da Grande Barreira, na Austrália, até 2050. (RP, 2013)
Introdução de espécies exóticas - esta é considerada pela Convenção sobre
a Diversidade Biológica (CBD) como uma das maiores ameaças à biodiversidade em
todo o mundo, pois essas espécies interferem
na teia de relações e distorcem os serviços prestados pelo ecossistema,
especialmente em ecossistemas isolados.
O aumento das viagens e do comércio associado à globalização, assim como, o crescimento populacional tem facilitado
o movimento intencional ou acidental de espécies para além do seu habitat
natural. Algumas destas espécies exóticas
tornaram-se invasoras, devido à ausência de pragas e de predadores
naturais. O resultado é a dominação total dos ecossistemas por algumas espécies
exóticas, muitas vezes, à custa de plantas e animais nativos.
Informação relevante: A biodiversidade do lago Victória (África) sofreu
alterações dramáticas como resultado da introdução da perca do Nilo.
Poluição - O termo poluição é usado quando o ritmo vital e natural numa área ou
mais da biosfera é quebrado, afetando a qualidade ambiental, de forma a
oferecer efeitos nocivos aos ecossistemas e à saúde humana. Podendo os
poluentes ser dos mais variados tipos: substâncias químicas, calor, luz, ruído
ou energia, radiatividade.
As atividades humanas, em particular a agricultura,
mudou significativamente o balanço de nutrientes e ciclos naturais de
nutrientes em algumas regiões. Ao longo das últimas décadas, o fluxo de nitrogénio reativo dobrou (mais
da metade dos fertilizantes à base de nitrogénio usado tem sido aplicado desde
1985). O fósforo é outro dos
nutrientes que também se vai acumulando
em muitos ecossistemas (extraído na agricultura e de produtos industriais). A carga de nutrientes (poluição) emergiu
como um dos desencadeadores mais significativos das mudanças de ecossistemas
terrestres, de água doce e costeira. (MA, 2005b).
A sobre-exploração dos recursos naturais - esta é uma das principais
forças motriz que afetam a biodiversidade do Planeta. A sobrepesca, a sobre-exploração dos recursos hídricos, a caça ilegal, a
intensificação da exploração agrícola e florestal, a exploração excessiva de
plantas medicinais são alguns dos principais problemas que afetam a
biodiversidade.
Informação relevante: Na Coachamba Sul (Bolívia), 10 das 132 espécies de
plantas utilizadas pela população local com propósitos medicinais, estão
ameaçadas devido à sua procura intensiva.
Outras:
A noção de desenvolvimento em vigor[1], o crescimento populacional (atualmente existem cerca de 7 biliões de
pessoas, em 2050 estima-se que vão existir cerca de 9.2 biliões de pessoas), a mudança dos padrões de consumo que se
verificam hoje em dia contribuem para ameaçar a biodiversidade e os serviços
ecossistémicos.
Devemos estar conscientes que, a forma como a sociedade se apropria dos
recursos naturais, ultrapassa a capacidade de produção e reprodução dos
ecossistemas.
IDEIAS FINAIS
Se a nossa trajetória atual de
desenvolvimento prosseguir os padrões atuais de exploração dos recursos, será muito
provável que o mundo continue a perder biodiversidade, e muitos dos serviços
ecossistémicos serão ainda mais reduzidos.
Vários tipos de respostas estão a ser
desenvolvidas de forma a reverter
algumas das tendências que negativamente têm afetado a biodiversidade nos
últimos anos, mas tal não tem sido suficiente. No entanto, estas respostas
podem ocorrer a diferentes escalas, desde
a escala global à escala local, e envolver grupos distintos de atores, a
Comunidade Internacional, a Comunidade Europeia, o governo nacional, as
organizações não-governamentais, mesmo as pequenas comunidades locais ou o
próprio indivíduo.
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13.04.2013, em
http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/unesco-planeta/tudo-o-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-biodiversidade
[1]Mesmo no
interior da ideia institucionalizada sobre desenvolvimento sustentável, o
crescimento aparece inclusive como uma condição, é assim, uma visão linear
sustentada por um modelo de economia apoiado no consumo (maior procura, igual
a, maior consumo, igual a, maior desenvolvimento).
Cara Adélia:
ResponderEliminarO seu trabalho divide-se basicamente em três partes:
-A primeira que poderá ser encarada como uma introdução;
-A segunda que explana muito bem as principais ameaças à biodiversidade;
-A terceira a que chamou “ideias finais” que funciona como conclusão:
No que se refere à segunda nada há a acrescentar a não ser reconhecer o excelente trabalho que realizou. Os outros dois podem merecer alguns comentários, não para pôr em causa as suas afirmações mas para explanar algumas ideias que me ocorreram ao longo da leitura.
No que respeita à primeira é verdade que ao longo da história da Terra se foram extinguindo algumas espécies, sendo particularmente visíveis e referenciáveis aquelas alterações que devido a grandes cataclismos acabaram com várias espécies mais ou menos simultaneamente, como aconteceu com os chamados dinossáurios, de que o nosso país possui restos fossilizados e pegadas que permitem ajudar a traçar a sua presença no mundo.
Mas nas últimas décadas a depleção dos recursos e a afetação da biodiversidade atingiu níveis verdadeiramente assustadores fruto da ação antropogénica, motivada pela ignorância e má vontade do homem, que no último século se multiplicou a uma escala nunca vista no passado. É preciso de facto a adoção de uma nova ética, a ambiental (de respeito pela natureza) que mitigue e se possível reponha alguma da diversidade perdida.
A terceira parte encerra uma brilhante exposição: começa por clarificar a temática (a perde de diversidade afetará os serviços ecossistémicos se nada for feito para o evitar), continua com a referência às respostas (insuficientes) que estão e ser equacionadas (que explanou na segunda) e termina com um apontamento de grande acuidade: a resposta, para ser efetiva, deve ser dada a todas as escalas: individual, local, nacional, regional e mundial.
Manuel Mestre
Boa tarde Adélia,
ResponderEliminarParabéns pelo post, bastante informativo e descritivo da matéria em estudo. Estou de acordo com os ítens que referenciaste, gostaria no enetanto de comentar apenas um deles, a introdução de espécies exóticas, nomeadamente de plantas exóticas com potencial invasor em uma ilha, como a ilha da Madeira:
As plantas invasoras podem ser definidas como espécies que se dispersam naturalmente, sem a ação direta do Homem, em habitats naturais e seminaturais, provocando uma alteração significativa na composição e estrutura do ecossistema, ameaçando a diversidade biológica (Cronk & Fuller 1995).
De acordo com os estudos realizados por Aplet et al. (2005), as plantas invasoras afetam todos os atributos dos ecossistemas florestais, nomeadamente, a sua biodiversidade, a produtividade natural da floresta, a qualidade da água e do solo, a contribuição para o ciclo do carbono e a sua relação com fatores socioeconómicos. Estes efeitos são cumulativos e duradouros, ameaçando a sustentabilidade das regiões em que existem essas floretas. De acordo com Almeida & Freitas (2000), a proliferação de plantas invasoras são um dos problemas ambientais mais graves que enfrentamos atualmente.
Esta problemática pode ser ainda mais preocupante se a região de atuação de espécies invasoras for uma Ilha, como é o caso da Madeira, já que, segundo Almeida (1992), Azevedo et al. (2006) e Azevedo et al. (2009), as ilhas são lugares ideais para a instalação e desenvolvimento de plantas invasoras, transportadas por meios naturais ou pelo Homem, provocando alterações mensuráveis de biodiversidade, em tempo histórico, nos ecossistemas insulares.
O principal recurso da Ilha da Madeira é a sua biodiversidade, nomeadamente a Floresta Laurissilva, endémica da região da Macaronésia. Esta floresta assume um papel de vital na qualidade de vida dos habitantes da região a nível ambiental, económico e social pois dependem dela os setores de atividade primários e da energia, e o setor do turismo, principal atividade económica e empregadora da ilha, que tem como principal oferta turística a biodiversidade natural associada à floresta.
Um dos problemas das espécies invasoras é a sua introdução pelo homem para minimizar efeitos a curto prazo relacionados com a erosão dos solos, tal como foi efetuado pelo programa de reflorestação na Região Autónoma da Madeira (RAM). No entanto, e como referido no estudo de Rossman (2001), é necessário rever e ponderar as políticas florestais no que diz respeito à introdução de espécies não indígenas, e ao seu potencial invasor, para evitar danos imensuráveis como os que ocorreram no Havai, em que a diminuição da biodiversidade provocada por plantas invasoras foi consideravelmente superior à destruição causada pela atividade humana.
Desta forma urge contextualizar a necessidade de adotar e implementar medidas de proteção ambiental, acima de possíveis conflitos sociais e económicos, enquadrados em políticas sustentáveis de caráter global, regional, nacional e local que permitam salvaguardar e proteger florestas indígenas como a Floresta Laurissilva de ameaças, como as plantas invasoras, que coloquem em causa, não só a existência de um pólo de riqueza biológica per se, mas também a sobrevivência e a qualidade de vida de uma população insular.
Bibliografia
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